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LEILÕES DE IMÓVEIS DISPARAM NO PAÍS POR INADIMPLÊNCIA


Milhões de brasileiros não conseguem pagar as atualizações do financiamento do mercado imobiliário. Resultante disto, são os leilões que hoje superam em cinco vezes os números de 2022, quando tinhamos 9 mil imóveis disponíveis para leilões, contra 44 mil imóveis em 2024.

"A gente teve um cenário devastador de um aumento de 80% no número de leilões. Então do mesmo jeito que tínhamos em 2018, por mês, 200 imóveis loteados em um edital de leilão, agora a tem de 800 a 1000. É um procedimento bem rápido e direto. Se a gente falar, na ponta da lei, o primeiro passo seria notificar a dívida e depois de 15 dias, se você não paga a divida integral, se for citado corretamente, a gente tem já a consolidação registrada na matrícula e após 60 dias para o leilão acontecer. Então a gente está falando que, dentro de um semestre, você perde o imóvel", diz a advogada especialista em direito imobiliário Natália Roxo.

No ano de 2023, foram 26 mil imóveis a leilão, e só no primeiro semestre de 2024, já são 44 mil imóveis. E quando vão a leilão os descontos são exorbitantes, onde aparecem os oportunistas de mercado.

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