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ARNALDO JABOR MORRE APÓS SOFRER AVC, AOS 81 ANOS


Arnaldo Jabor, um dos maiores cronistas brasileiros, estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde dezembro, vindo a falecer na madrugada de terça-feira (15), aos 81 anos.

Jornalista e Cineasta, Jabor começou sua carreira de cineasta em 1960. Como jornalista, tinha como característica em suas crônicas, criticar as desigualdades deste país, além dos maus políticos. Jabor não tinha eira e nem beira para mostrar classicamente ao povo brasileiro, quem era esse ou aquele político. Às leis secundárias cheias de má intensões eram um prato cheio para Jabor descer o cassete na TV. Não tinha freio na língua, e não se deixava levar por qualquer comentário. Firme nas críticas quanto na forma de viver, Jabor foi um exemplo de jornalista, e é por isso que muitos políticos não podiam e nem queriam ouvir falar dele. Jabor tinha uma facilidade de driblar a censura na época da ditadura com sua metáforas.

Como cineasta, fez sete longas metragens e dois documentários. Ganhou o Urso de Prata no festival de Berlim com "Toda Nudez Será Castigada", uma adaptação da obra de Nelson Rodrigues em 1973.


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