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APÓS MUITO TOMA-LÁ-DÁ-CÁ, O CONTRATO DE CONCESSÃO DA BR-381, CONHECIDA COMO "RODOVIA DA MORTE" É ASSINADO


A rodovia BR-381, com extensão de 303 quilômetros, ligando Belo Horizonte até Governador Valadares, conhecida como rodovia da morte, finalmente, teve seu contrato de concessão assinado.

Para se ter uma ideia da ronceirice, as primeiras discussões para duplicação da rodovia aconteceram em 1990, quando o governador de Minas Gerais era Newton Cardoso, e o presidente da república era Fernando Collor de Mello.

Nesse jogo de toma-lá-dá-cá, em 1998, o então presidente da república, Fernando Henrique Cardoso, transferiu o trecho para o governo de Minas Gerais, na época, Eduardo Azeredo, coincidentemente, dois tucanos.

Em 1999, Itamar Franco, já governador do estado, devolveu o presente de grego para a União. Mas um tempo de congelamento e pouca atitude, pois as conversas só voltaram à pauta em 2009, durante o segundo mandato do presidente Lula (PT), que colocou a obra no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), época em que o governador mineiro era Aécio Neves (PSDB-MG).

Com a disputa entre PT e PSDB pelo governo federal, saberíamos que as obras ficariam paralizadas por mais alguns anos.

Em 2024, a duplicação da rodovia foi retomada, após uma série de fracassos de leilões. Mudando o modelo de contrato, o governo federal conseguiu enfim, assinar o contrato de concessão. Enquanto isso, milhares de pessoas perderam a vida na rodovia da morte.


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