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Caminhoneiros pressionam STF para manter a prisão em 2ª Instância


Os caminhoneiros estão pressionando o STF para manter a prisão em 2ª Instância. Só no gabinete do Ministro Luis Roberto Barroso, foram mais de 2 mil telefonemas e 4,5 e-mails, apenas na semana passada.

De acordo com a assessoria do STF as ameaças que se mostrarem violentas serão enviadas para o âmbito do inquérito conduzido pelo Ministro Alexandre de Moraes".

Por outro lado, o Grupo vem pra Rua mobilizou seguidores nas redes sociais para convencer Barroso e os ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Cármen Lúcia - os quatro são favoráveis à execução antecipada de pena - a pedirem vista (mais tempo para análise) e, dessa forma, interromper o julgamento.

"Qual ministro terá coragem de pedir vista e impedir o fim da prisão após condenação em segunda instância?", diz convocação do movimento, que divulgou na internet relação dos telefones e e-mails de cada um dos gabinetes. Cem mil usuários já acessaram a lista, segundo o grupo.

Na semana passada, o ex-comandante do Exército general Eduardo Villas Bôas defendeu no Twitter o "grande esforço para combater a corrupção" e alertou para os riscos de "convulsão social".


Ameaças


"Se vocês soltarem tudo que é ladrão, principalmente o maior de todos eles, que é o Lula, vocês vão ver a maior paralisação que este País já teve. E quando os caminhoneiros param, o Brasil para. Fica esperto, Toffoli", diz um caminhoneiro identificado como "Marcão".


"Já viram caminhão subindo rampa? Vocês querem soltar bandido para benefício próprio de vocês. Chega! Ou vocês trabalham direito ou vão ver o que vai acontecer. Isso não é um recado, não. É uma promessa", diz outro caminhoneiro.


"Quanto mais deixar o STF correr solto, soltando bandido por atacado, promovendo o errado e condenando o certo, mais a reação da economia tarda e mais difícil fica (o governo Bolsonaro) continuar de pé. Estamos promovendo uma paralisação pela nossa sobrevivência como sociedade", disse Ramiro à reportagem.


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